Oficina de Matemática trabalha sequências cronológicas no 1º ano
O conceito de linha do tempo é usado para representar mudanças e transformações históricas e geográficas.
Para crianças pequenas, a ideia de tempo pode não parecer real por não ser tangível. Elas não podem vê-lo, ouvi-lo, saboreá-lo, cheirá-lo ou tocá-lo, o “agora” é tudo o que existe para elas. Mas no 1º ano do Ensino Fundamental I, as turmas são apresentadas ao conceito de “linha do tempo” e convidadas a fazer a sua desde o nascimento até os 7 anos.
O conteúdo, que se desenvolve durante todo o 1º semestre, começou com os pequenos encaixando fotos de suas vidas ao longo de um espaço temporal desenhado em uma folha. “Eles se baseiam em fatos vividos por eles e em pequenos avanços da vida, como o seu crescimento, para montar a sequência cronológica”, contou a professora Priscilla Paiva.
As famílias também estão presentes na linha do tempo. Por meio da trajetória de outra pessoa, as crianças podem adquirir uma visão ainda maior de tempo, pois analisam a vida mediante outra perspectiva, além de terem uma trajetória muito maior para relacionarem com espaços temporais.
Ainda neste ano, aproveitando uma visita ao Museu Pelé, o grupo poderá associar fatos da vida do jogador com seu conhecimento prévio e terão contato com estímulos visuais como os troféus e aparelhos de TV antigos. Nesse estudo do meio, eles vão observar que objetos podem ser documentos históricos e o marco de uma época.
Existem diversos objetivos por trás dessas dinâmicas, como por exemplo, trabalhar com as crianças as relações lógicas temporais causadas pelo tempo e que ele é um elemento que promove mudanças.
Segundo a coordenadora pedagógica, Ane Valério, esse conceito é muito forte no primeiro ano e usado durante todo o Ensino Fundamental I para representar mudanças e transformações históricas e geográficas.
“O tempo é um instrumento importante para que os alunos entendam como o homem interfere no ambiente e no meio. Eles também percebem a matemática como instrumento para conhecer o mundo, e que ela serve para o entendimento de outras disciplinas”, finalizou Ane.