29 de abril de 2019

Diário de bordo – Estudo do meio Petar

Alunos atravessando o Rio Betari. (Foto: Arquivo pessoal)

Dia 3 – atualizado em 29 de abril

No último dia da viagem, alunos, professores e monitores tiveram um momento de lazer. Fizemos uma atividade de boia-cross no rio Betari, que corta toda a região. A atividade, que usa câmaras de pneu de caminhão, foi criada pelos guias oriundos de comunidades quilombolas do Bairro da Serra (região onde localiza-se o Parque).

Recebemos as instruções e descemos cerca de 1,5 km do rio sobre as boias. Algumas viraram ao longo do caminho, o que nos garantiu boas risadas. No fim do percurso tomamos banho de rio e fizemos uma roda de conversa, em que todos puderam agradecer aos monitores e guias pelos três dias inesquecíveis que passamos por lá.

Voltamos para pousada, almoçamos e retornamos a Santos. Tenho certeza de que, nem eu, nem os alunos, esquecerão desta viagem. Foram momentos de lazer e aprendizagem que estreitaram os laços entre nós e promoveram grandes reflexões sobre nossa relação com a Natureza. Até 2020!

Professor Bruno Joaquim

 

Dia 2 – atualizado em 28 de abril

A viagem ao Petar é uma experiência única, e sem duvida inesquecível. Poder ver, por exemplo, a beleza da Mata Atlântica, sua fauna e flora e ainda estar com seus amigos por perto é incrível.

Começamos vendo a Caverna do Diabo, o local tem toda uma mitologia e uma história por trás. Para alguns, a caverna foi um símbolo que representava o inferno, por ser subterrânea e ter gritos constantes, o que para nós são somente símbolos de vida. Água.

Foi muito discutida a importância da caverna para o Vale do Ribeira. É interessante pensar que os rios, que nascem no alto do vale, acabam no oceano. O vale do PETAR é uma nova experiência, não é simplesmente ver uma caverna. Claro que não, mas sim vivenciar o mundo dentro dela. Quando a gente saiu da Caverna do Diabo e foi para o turismo principal, que é o parque, perguntamos para um palestrante experiente sobre o seu convívio na região. “Aqui na região do Vale do Ribeira, temos como principal característica o minério.  O Vale do Ribeira, principalmente Eldorado, tem muito ouro. Aqui também se cultiva palmito e a banana, principalmente em Iporanga”.

E como, afinal, se formam as cavernas? Por meio das chuvas, que são ácidas e encontram um solo raso. Assim, a água acaba perfurando a terra e fazendo buracos. Então nós temos diversos tipos de ações naturais. Sendo também principal delas o intemperismo, seja ele químico ou físico.

A caverna do Santana, a mais visitada do parque que a abriga, localizada numa abrupta vertente no vale do Rio Betari, é enorme, com grandes salões e um lago surreal, sendo lindamente decorada. Só seus 500 metros iniciais são visitáveis, com ajuda de escadas e passarelas. Mesmo sendo turística, você não deve evitá-la, tão surpreendente é a sua beleza.

João Barreto

 

Dia 1 – atualizado em 27 de abril

No primeiro dia da nossa viagem ao PETAR, nós fomos ao Parque da Caverna do Diabo. Quando chegamos lá, fomos muito bem recebidos, almoçamos e tivemos algumas explicações sobre regras de segurança. Nos separamos em dois grupos, um iria primeiro à cachoeira enquanto o outro iria à caverna e vice-versa. A caverna era repleta de estalactites e estalagmites, com um visual muito bonito.

Andamos cerca de 600 metros pela caverna e depois visitamos a cachoeira, onde tiramos várias fotos e nos molhamos um pouco. No total, andamos um pouco menos de dois quilômetros, foi cansativo, mas ainda assim, muito incrível. A caverna tem uma história muito legal e a região é muito bonita, encontramos algumas borboletas e um sapinho.

A noite ficamos na pousada e tivemos uma palestra sobre os passeios do dia seguinte com um guia local. Tiramos algumas dúvidas e curiosidades sobre as cavernas da região e organizamos nossos grupos do dia seguinte. Depois ficamos um pouco mais no salão de jogos conversando antes de irmos dormir.

Mariana Camargo, Marina Nostre e Luiza Bilha