Impressora 3D possibilita novas situações de aprendizagens
Para aproveitar a ferramenta ao máximo, os alunos utilizam conhecimentos em matemática, informática e inglês.
Impressoras 3D estão se tornando cada vez mais populares ao redor de todo o mundo. Seu uso está ligado ao movimento faça você mesmo e também ao desenvolvimento de pesquisas: como na área da saúde, por exemplo, na qual ela tem sido utilizada para a impressão de córneas e implantes de crânio.
No Jean Piaget, o recurso foi adotado como um instrumento de exploração de habilidades e resolução de problemas. “Em determinadas situações, e principalmente nas aulas de robótica e maker, os alunos podem, com a orientação do professor, produzir o próprio material”, explica o coordenador de Ciências Humanas e Artes, professor Bruno Joaquim.
A impressora 3D permite reproduzir praticamente qualquer coisa. Lorraine Santana e Kauê Silveira, professores dos cursos de Inteligência Artifical, Maker e Robótica, explicam que elaborar uma pequena peça para montar um robô, por exemplo, exige conhecimentos de Matemática e Informática. “Os alunos precisam ter noções básicas de Geometria, plano cartesiano, conversão de medidas e softwares capazes de criar figuras em 3D, e em alguns casos, o primeiro contato deles com esses assuntos é aqui!”.
As impressões são feitas com PETG, um material reciclado vindo principalmente de garrafas pet, e que pode ser reutilizado novamente após o descarte.
A coordenadora do núcleo de Tecnologia da Educação do Colégio, professora Paola Araújo, pensa ainda mais longe, associando os benefícios do uso da Impressora 3D com o futuro: “Estamos formando alunos para um mercado de trabalho que ainda não conhecemos. Nesse contexto, as pessoas que apresentarem pensamento crítico mais elaborado, forem mais criativas e inventivas estarão mais preparadas”, garante.